Fidel Castro tem mais dinheiro que a rainha de Inglaterra - eis a notícia que surgiu há uns dias num vertiginoso rodapé dos noticiários televisivos.
Cuba é um poderoso magnetizador para a atenção de ZD, que em saudosos tempos vagueou por esta mítica ilha. Fidel Castro, símbolo de uma utopia catastrófica, é estranhamente comparado com a rainha de Inglaterra (a única semelhança que ocorre é o facto de ambos viverem numa ilha).
A pseudo-inocência comunista tentou manter uma neblina à volta deste ditador que permitisse ver o resistente, o combatente, e não o demagogo, o agressor de elementares direitos humanos, o homem que tem mais dinheiro que a rainha de Inglaterra.
De Cuba permanece a saudade da areia da praia, da água cristalina, das folhas de tabaco a secar, da simplicidade das pessoas, da degradação dos edifícios, dos muros pintados: Liberdade ou morte!