A oportunidade de ouro, para o campeonato português de futebol, de ter três equipas na Liga dos Campeões, a prova mais ambicionada de clubes, começa a ser posta em causa por uma pré-época desastrosa do Benfica.
A vulnerabilidade ofensiva e a inexistência ofensiva não deixam margem para dúvidas, os adeptos benfiquistas devem temer o pior. A construção do plantel parece revelar debilidades desnudadas pelos últimos três jogos. Em campo é evidente o desnorte da equipa: a defesa fora de forma, não existindo grandes soluções para as laterais; o meio-campo onde apenas existem médios-centro (durante o desenrolar dos encontros são sucessivos os atropelamentos e, havendo bons passadores, não existem linhas de passe porque todos gostam de ter a bola nos pés e raramente realizam movimentos sem bola); o ataque não existe, incapaz de receber a bola e segurá-la, incapaz de pressionar a defesa contrária e criar o erro do adversário.
O sócio benfiquista Fernando Santos tem razões para estar preocupado com o trabalho desenvolvido pelo treinador Fernando Santos (o losango não funciona, qual a figura geométrica que se segue?).
Para a semana em Viena surge no horizonte uma valsa amarga.