É incontornável, a chuva e o vento destes últimos dias não esconderam o desnorte de um governo que começa a alvejar os pés. O corajoso reformismo cede às incongruências, às mentiras, à crise para uns e bonança para outros. Hoje alguém corajosamente lembra nas páginas do Público a proximidade entre as trapalhadas deste governo e os tempos de Santana Lopes.
Sacrilégio!, exclamarão os socráticos mais convictos. No entanto, parece que para este governo o período de graça tem os dias contados. Sócrates, O Desejado, projecta no espelho Santana Lopes, O Proscrito, entre a imagem e o reflexo surge o lodaçal de Guterres.