Mais do que uma promessa, a ameaça de regresso de ZD concretiza-se num aziago dia (mais relacionado com um mês de Janeiro cinzento, frio, sem feriados no horizonte, do que com a acidez no estômago resultante de um cocktail explosivo de vinho branco, tinto e espumante, tequila, licor e cerveja).
Ano novo, vozes velhas de ministros que asseguram que 2007 será mais um ano difícil, de reformas que terão sempre contraditores, de medidas cruéis e inevitáveis que permitirão manter o país num rumo de crescimento económico (alguém tem que garantir que os carros de luxo continuam a ter saída).
Ano novo, desesperanças velhas nestas vozes velhas incapazes de um discurso novo.