O cronista transfigurou-se em pregador do púlpito contemporâneo. Moralista, familiarizado com os corredores das redacções, afirma-se exemplar e douto conhecedor da vasta realidade, atingindo invariavelmente no seu sermão o fulcro da questão, a origem da ferida.
Entre os ódios de estimação e os amores predilectos, linha após linha reitera a sua independência e prescreve as suas receitas.
Queixo apoiado na mão, olhar no horizonte, haverá quem o ouça?
Os corpos suados estranham o tardio anoitecer de Abril e não escondem o cansaço. ZD em breve visita a margem norte do Douro, procurando, no entanto, evitar túneis e antros menos delicados.
Pressente-se o Verão e surge a saudade dos abetos.