A encruzilhada de festivais conhece este Estio novo pico. Cartazes que percorrem diversos gostos e sensibilidades e sol e cerveja a rodos aliciam aqueles que partem em busca de um descanso radical, de prazeres menos lícitos, da juventude perdida.
A inocência desta festa estival parece irremediavelmente corrompida (os festivais multiplicam-se ao sabor de um incontornável oportunismo). No entanto, o apelo do rock and roll e da natureza permanece.
Israel e Líbano, mais um tsunami e a Indonésia, a ministra da educação e os professores e os encarregados de educação, Zidane e Materazzi. O calor aperta e o globo terrestre continua conflituoso.
A península do Iucatão é uma excepção: sobrevive furacão após furacão e rejeita a pressão, o corre-corre, o conflito. Entre a cerveja, a tequila e o mar das caraíbas a vida desliza mansamente e o regresso a oriente surge como penoso desenlace.
ZD regressou.
O médio oriente ferve. Israel não esconde o seu poderio militar ofensivo e pune o Líbano para beliscar o Hezbollah.
Mais a oriente a Indonésia é novamente vergastada pela fúria do mar.
Por terras lusas o país descobre lentamente que afinal é inevitável atacar o mal da educação pela raiz. A arrogância deste ministério da educação choca com a incompetência revelada. Para que capote vai a Maria de Lurdes sacudir a água desta vez?
A Itália emergiu do calciocaos com mais um campeonato do mundo. Zidane, jogador cerebral, abandonou a carreira de futebolista profissional esquecendo o cérebro e usando o crânio. Portugal voltou com um amargo quarto lugar que, no entanto, supera as expectativas.
ZD regressou, a saudade do Iucatão fica.