O regresso às aulas trouxe de novo Maria de Lurdes à ribalta dos noticiários no seu périplo pelas escolas-modelo, encontrando motivos de orgulho no trabalho realizado pelas escolas um pouco por todo lado (no reino da Dinamarca).
O engenheiro Sócrates teve um sonho e nele o complexo químico de Sines tinha uma dimensão mundial. Entretanto o povo português continua deprimido com o pesadelo do quotidiano e sem paciência para os discursos enfáticos do primeiro-ministro.
A onda de criminalidade que assolou o país nestes últimos meses parece não ter fim -
Na passada noite de Sábado houve um trágico erro no estádio da Luz. Um senhor de circunspecta idade, disfarçado de mafarrico, entrou no relvado e apertou o gasganete ao árbitro assistente que se encontrava mais próximo, quando o gasganete castigado deveria ser o de Katsouranis. No entanto, existem duas atenuantes para este trágico erro: a primeira - o senhor usa óculos e portanto terá problemas de visão; a segunda - o árbitro assistente tinha semelhanças óbvias com convidados recorrentes do lar do senhor Pinto da Costa.
À parte este equívoco, o jogo foi marcado pela magnífica recepção dos adeptos benfiquistas ao Cebola, uma primeira parte interessante e equilibrada, um brinde do Helton, as contrariedades da segunda parte e um lance em que se Sidnei seguisse com a bola na direcção da baliza de Helton o saldo final seria a vitória do Benfica.
Ontem o Sporting foi inesperadamente ganhar a Braga e alcançou o amigo Nacional no topo da classificação para gáudio da aficcion leonina, mas lá diz o povo: entradas de leão, saídas de sendeiro.
Setembro surge com o brilho da lâmina da guilhotina e desvanece-se Agosto e a placidez dos pequenos-almoços sorvidos no alpendre do Monte do Casarão.
A onda de criminalidade que varreu Portugal nos últimos tempos (substituindo os incêndios e com o inevitável empolamento dos media) é o clímax dos estafados discursos da rentrée política e até Manuela Ferreira Leite ameaça quebrar o voto de silêncio. No entanto, a crescente insegurança no país em geral, a tibieza da capacidade de resposta das forças de ordem, o sumiço do engenheiro justificam uma reacção firme.