O solstício de Junho passou e ZD, sem ânimo para as indigentes incursões polítiqueiras e futebolísticas, refugiou-se no suave silêncio.
Entre a ria de Aveiro e a praia de Espinho, desenhou-se um breve parêntesis algarvio. As praias de Tavira, as águas gélidas do oceano (mais um mito destruído: o tépido mar do Algarve), o sol abrasador, uma incómoda alergia, a cataplana de peixe serviram sobretudo de preâmbulo a uma traição da viatura na viagem de regresso, após um suculento lombo de porco preto em Évora. Nada de grave, nesta altura do ano a carga das baterias surge invariavelmente à beira da ruptura.
Entretanto, ontem, percorreu o mundo a notícia da morte de Michael Jackson, morte do homem, o artista, para ZD, já havia cristalizado no gesto supremo de ironia que foi cantar - «It don' t matter if you´re black or white», o que se seguiu é quase irrelevante no percurso de um nome maior da música popular nas décadas finais do século XX.