O calor cadencia a respiração no mês de Julho e da varanda da praceta conta-se os comboios que passam - dezenas, centenas.
Os dias, que gradualmente se indiferenciam das noites, deslizam. Entre o choro e um pressentido sorriso desenha-se um exaltante e novo mundo. Os seus olhos abrem-se, a sua boca precipita-se sofregamente para a fonte e a vida volta a invadir-nos.