Já vai adiantado o mês de Novembro e um tempo invernoso tomou conta do deslizar dos dias.
Entre o orçamento 2011, a greve geral e a inevitabilidade do pedido de ajuda à UE e ao FMI, ecoam as palavras do Padre António Vieira num país onde "não há mal nenhum que ou se não padeça, ou se não tema, nem bem que seja próprio e seguro".
Na próxima quarta adivinha-se um país indignado, celebrando o direito à greve, marchando solidário. Na quinta que se segue é previsível o regresso à resignação, à subserviência, à esperança de um D. Sebastião que nos resgate desta inexistência - Ó Portugal, hoje és nevoeiro...