A falência política de Sócrates não deveria ser encoberta por uma espécie de cegueira política, perigosamente próxima de uma cegueira clubística na alienante arena futebolística. Mais do que os outros, aqueles que votaram no Partido Socialista nas duas últimas eleições legislativas deveriam sentir a necessidade imediata de impor um ponto final a, mais do que uma ilusão, uma fraude. Não é seguro que o pós 5 de junho seja início de um recobro complexo, mas é impreterível um novo ciclo e mudar o que deve ser mudado.