Comecemos a colheita de 2011 pelos vinhos brancos, e adiemos outros balanços.
O vinho branco tem sido um parente menosprezado do tinto - alguns insinuam mesmo uma relação de aproximação: a bebida mais parecida com o vinho. No entanto, os últimos anos têm revelado um inequívoco potencial dos brancos portugueses, particularmente dos que se baseiam em castas que reclamamos como tradicionais dos nossos solos. 2011 foi para ZD um ano de descoberta de brancos e, em particular, de brancos varietais, que, de seguida, se relevam:
- da casta Alvarinho, o Soalheiro 2008 e o Terras da Aldeia 2010;
- da casta Viosinho, o Três Bagos 2007, dos Lavradores da Feitoria;
- da casta Rabigato, o Dona Berta 2009 e o CARM 2009;
- da casta Encruzado, o Quinta do Perdigão 2010, o Quinta das Marias 2010 e o Quinta da Pellada Primus 2009;
- da casta Sauvignon Blanc, o Quinta do Ortigão 2010;
- da casta Antão Vaz, o Peceguina 2010 da Herdade da Malhadinha Nova.
Entre os tintos, provados destaque para o Douro, nomeadamente para os Reserva 2008 e 2009 e o Grande Escolha 2007 da Dona Berta; e para o Touriga Nacional 2008 e o Grande Reserva 2008 da Quinta Nova.