Quarta-feira, 7 de Março de 2007
O estado da EDUCAÇÃO
Em jeito de comentário ao comentário de Robin na última semana, três notas:
- Falar em classe dos professores não faz muito sentido em Portugal, uma vez que o único ponto em comum dos milhentos professores neste país é a designação. Os inúmeros sindicatos, a desunião patente, o exercício de distintas funções são sinais inequívocos de uma classe (com o sentido de grupo de profissionais) que não existe verdadeiramente.
- Robin opta por um comentário em surdina, usando adjectivos como breve comentário, pequena crítica e o diminutivo mundinho. É verdade que não tem razão quem fala mais alto, mas, de há uns tempos para cá, quer aqueles que atacam os professores e as suas regalias, quer aqueles que julgam que os professores carregam nas costas a ingratidão de uma sociedade que endeusa a actuação deste governo no que concerne às questões da educação esgotaram os argumentos e gritam cada vez mais alto com a vã esperança de ver a razão cair para o seu lado.
- É confrangedor o estado da educação em Portugal e parece que todos têm um palpite a dar (muitos sem a menor ideia do que se passa no interior de uma escola). Num espaço de quinze anos foram imensas as mudanças, ou, com maior rigor, os remendos, e a educação necessita de uma verdadeira reforma que coloque um ponto final à insolência e inércia dos alunos, à passividade dos professores e à ausência dos encarregados de educação.
De Robin a 8 de Março de 2007 às 09:56
Um artigo que não critico pois concordo com o que escreves.
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