Como ZD já referiu anteriormente, a discussão que ocupou os últimos artigos está gasta e os argumentos invocados demasiado estafados (falar uma vez mais na incompreensível desorganização sindical dos professores não vai gerar a luz ao fundo do túnel). Num curto prazo de tempo poderemos analisar o impacto de algumas das medidas emblemáticas deste ministério e aí ZD acredita que todos os analistas da profissão docente ficarão convictos que a montanha pariu um rato.
Há vida neste blog para além dos professores? Resposta afirmativa.
Ontem ZD foi ver Scoop de Woody Allen e confirmar que Londres e Scarlett Johansson representam efectivamente um novo fôlego no trabalho deste autor. Sem atingir o brilhantismo de Matchpoint, Scoop recupera a comédia nervosa alleniana, surgindo Sondra (Johansson), a estudante de jornalismo, como sósia de personagens recorrentemente interpretadas por Allen, contudo cruzando o mais rígido universo social britânico. Esta proximidade de Scoop em relação ao universo reconhecível de Woody Allen dilui a capacidade de surpreender revelada pelo filme anterior, todavia a delirante sequência final é um resgate incondicional de um filme que evidencia Allen como verdadeiro autor cinematográfico, conseguindo em breves minutos o que muitos realizadores não conseguem numa carreira.