Este episódio do senhor Rui Cartaxo não é de facto novidade e os contornos não parecem demasiado escabrosos. O pobre senhor Rui Cartaxo renunciou ao cargo que ocupava por iniciativa dos novos accionistas da Galpenergia e apenas recebeu cerca de meio milhão de euros de indemnização (terá sido o accionista minoritário Estado a sugerir tão modesta compensação?). O Estado preocupado com o avolumar dos desempregados não tardou em encontrar uma ocupação para o senhor Cartaxo no conselho de administração da REN.
Tudo perfeitamente normal, segundo o ministério das finanças, estas danças de cadeiras tornaram-se rotina e aqui o engenheiro Sócrates não trouxe novidades.
Beterraba fala de alarido injustificado da comunicação social, sugerindo perseguição a este governo.
Pobre Sócrates, pobre Rui Cartaxo!