Mais uma noite eleitoral, o primeiro presidente da segunda República da área política do centro direita (Onde é que fica isto?) e um vazio enorme - sem eleições nos próximos 3 anos, resta o futebol.
A indústria das sondagens continua a retirar o sal a estas noites. Já sabemos quem ganha, sobra o aparato da cobertura televisiva, os comentários mais ou menos felizes dos ilustres iluminados da opinião pública, o entediante desfilar de reacções previsíveis dos partidos aos resultados e, com um pouco de sorte, um passo em falso.
Sócrates foi o protagonista (in)voluntário, saudou o seu novo parceiro de tertúlias republicanas - o outro protagonista de Boliqueime - cortando a palavra nas televisões ao segundo candidato mais votado, Manuel Alegre. Sócrates foi cordial para com o vencedor, caloroso para com o grande derrotado e omisso em relação a quem cortou a palavra. Péssima digestão de uma noite que não lhe correu de feição.