O ministro das Finanças pôs um ponto final na hesitação néscia que gerações mais jovens poderiam revelar: brevemente a Segurança Social estará estrangulada por essa catástrofe dos tempos modernos - o aumento da esperança média de vida.
Sisudo e ponderado, consciente que esta inevitabilidade não o afectará, o ministro das Finanças não quis diminuir a confiança dos portugueses no futuro próximo, não visou potenciar esta angústia crescente e resultante do naufrágio de um modelo social ultrapassado. O ministro das Finanças, responsável e cinzento, somente afirmou mais um desígnio nacional: apertar o cinto, tentar garantir as reformas por mais uns anitos e continuar a aturar a incompetência e a idiotice dos que nos governam.
Safari no Quénia, esqui nos Alpes, segue-se o surf nas praias australianas?