E o engenheiro Sócrates cedeu: vamos lá ver se a Ota é de facto a melhor solução para a dar lugar à construção do novo aeroporto.
Não, o engenheiro Sócrates não cedeu, ter-se-á limitado a ouvir outras vozes para além da sua e dos seus delfins. Terá descido do pedestal, da sua torre de marfim. Construir um aeroporto não pode ser resultado de uma birra, o interesse do país deve permanecer acima dos interesses económicos, regionais, locais, políticos instalados em redor de uma opção discutível.
Não, o engenheiro Sócrates não cedeu, entre a arrogância e a falta de coerência, entre o autismo e a contradição, a escolha era óbvia.
Bem-haja, engenheiro.