O título O paradoxo do Luís Filipe (isento de originalidade) teve como antecessor provisório Angústia para o jantar (também isento de originalidade - esta pretensão ZD não possui). Não será complexo adivinhar o âmbito desta breve digressão.
Este ano o Natal chega mais cedo para benfiquistas e sportinguistas e a competição resume-se à luta pelo segundo lugar.
ZD, após a interessante exibição do Benfica perante o AC Milan, ainda teve a ingenuidade de acreditar que os encarnados poderiam moderar a euforia azul e branca no plano nacional (tal como os red devils o fizeram no plano internacional). Vã quimera. No passado sábado, a luz esfumou-se, Porto a mais, Benfica a menos.
Faz sentido, o Benfica continua a hesitar entre o passado, o presente e o futuro, ou seja, Luís Filipe (onde o adepto benfiquista entrevê o seu clube no período que se iniciou com a chegada catastrófica de Artur Jorge e os nelos, os tavares, os pringles e todos jogadores que abriram o sonho de qualquer jogador, independentemente da categoria, poder vir a jogar no SLB), Petit (que traduz a feliz inflexão que se operou na política de aquisições do Benfica recentemente) e Adu (a aposta na irreverência da juventude e no médio prazo).