O pingo do nariz de ZD melhorou, porém, a dor de pensar agudizou-se com a lembrança e a leitura do Decreto Regulamentar n.º 2/2008 (obrigado, monovitelina mineira).
É preciso que algo mude para que tudo fique na mesma. ZD acredita que a ansiada revolução na avaliação dos professores não passa afinal da mudança de página de um romance (nem sequer se deve falar de uma mudança de capítulo).
A reunião entre avaliado e avaliadores e as fichas de auto-avaliação e avaliação, entre outras descobertas, não garantem a fiabilidade de um processo significativamente subjectivo e não asseguram a linha divisória definitiva entre os professores excelentes e os insuficientes.
O novo sistema de avaliação de professores (que não se encontra assim tão distante do anterior sistema) dependerá essencialmente do rigor profissional e da ética dos órgãos de direcção executiva das escolas ou agrupamentos. A tentação de, através da avaliação dos professores, eliminar vozes incómodas nas escolas por parte das direcções executivas não será decerto improvável.