Setembro surge com o brilho da lâmina da guilhotina e desvanece-se Agosto e a placidez dos pequenos-almoços sorvidos no alpendre do Monte do Casarão.
A onda de criminalidade que varreu Portugal nos últimos tempos (substituindo os incêndios e com o inevitável empolamento dos media) é o clímax dos estafados discursos da rentrée política e até Manuela Ferreira Leite ameaça quebrar o voto de silêncio. No entanto, a crescente insegurança no país em geral, a tibieza da capacidade de resposta das forças de ordem, o sumiço do engenheiro justificam uma reacção firme.