O cronista transfigurou-se em pregador do púlpito contemporâneo. Moralista, familiarizado com os corredores das redacções, afirma-se exemplar e douto conhecedor da vasta realidade, atingindo invariavelmente no seu sermão o fulcro da questão, a origem da ferida.
Entre os ódios de estimação e os amores predilectos, linha após linha reitera a sua independência e prescreve as suas receitas.
Queixo apoiado na mão, olhar no horizonte, haverá quem o ouça?